domingo, 24 de fevereiro de 2013

SOMOS VELHOS?

"Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda. Amanhã velho será, velho será, velho será. Ao menos que o coração, que o coração sustente. A juventude que nunca morrerá".

Quem não se lembra dessa música.

Só quem não teve infância.

Mas você, que como eu, teve infância, lembra dessa e de outras músicas do bom e velho Chaves.

Isso, isso, isso, isso.

Esse seriado que desde os anos oitenta está no Brasil, mais precisamente no SBT.

Cada personagem com sua característica especial.

Que mesmo sendo velho faz a gente ficar preso em frente da telinha.

Já sabemos como começa e como termina, mesmo assim, assistimos até o final.



E como não lembrar também do desenho do Pica Pau.

Esse personagem malandro, bem humorado, que muitos até criticam, por se sair sempre bem das situações.

Mas inegavelmente consegue prender nossa atenção, fazendo até um diretor da Globo chamar seus telespectadores de "retardados", por ver seu programa perdendo no ibope para o desenho da Record.

E esses dois personagens, Pica Pau e Chaves encantam gerações que querem um humor sem apelação sexual, sem apelação por audiência.

Um humor simples, mas que causa gargalhadas em quem assiste.

Mas não vamos esquecer também dos lendários Tom e Jerry e Os Flintstones que também fizeram parte da nossa infância.

Sou desses velhos.

Ficaria triste se esses programas saíssem do ar.

Pois enquanto estiverem sendo exibidos, acreditamos que nossas crianças serão velhos mais felizes.

Guinho César

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

SÃO PAULO, A TERRA DA...


Nasci em São Paulo, região de Parelheiros, extremo Sul da cidade, vulgarmente "mato" para alguns.

Minha infância era brincar na terra, correr no meio do mato, andar de bicicleta, subir em árvores, nadar no "riozinho", jogar bola,  enfim, tudo o que um ser humano precisa para ter uma infância boa.

O tempo passou, fiquei mais velho, ranzinza talvez.

Ou São Paulo mudou?

Meus sobrinhos não são como eu era.

As crianças vivem conectadas na internet (Facebook).

Escola, quando tem aula importante elas vão.

No meu tempo professor era um líder respeitado.

Hoje são apenas empregados.

As bicicletas foram trocadas por carros turbinados.

As corridas foram substituídas por "rachas".

As balinhas doces (puro açúcar) foram trocadas por drogas.

Os desenhos infantis foram substituídos por vídeo games sangrentos.

Não tinha pracinha na minha infância, mas todo mundo arranjava um tempinho pra conversar com os amigos.

Hoje o "face" ou "sms" resolve.

As relações estão acabando.

Pessoas individualistas.

Filhos desobedientes.

Eu nunca ergui a voz para falar com meus pais.

Hoje filhos batem na cara dos pais.

Dizer te amo, hoje, só da boca pra fora.

Meus amigos, que como eu, tiveram uma infância simples, querem sair de São Paulo.

O nordestino não aguenta mais viver numa cidade onde nem "bom dia" as pessoas se prestam a dar.

Fim de ano, cada um no seu lado.

Onde vamos parar?

São Paulo na minha infância era a terra da garoa.

Hoje São Paulo é a terra da enchente.

Terra da violência desmedida.

Terra da falta de educação.

Terra da corrupção.

Terra do stress.

Terra da depressão.

Ou será que eu estou errado.

O quadro do programa do GUGU explica o que estou dizendo (De Volta pro Meu Aconchego)

Aconchego significa Lar, casa, moradia, cama, cadeira confortável, braços da pessoa amada

"eu queria ter na vida simplesmente, um quintal de mato verde, pra plantar e pra colher, ter uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela, para ver o sol nascer".

Assim eu quero São Paulo. A terra que eu amo.

Guinho César.








quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SEJAMOS BEM VINDOS

Olá meus caros. A partir de agora vamos juntos nessa ferramenta de comunicação falar sobre tudo o que diz respeito a notícia factuais, com um olhar diferente. Sou estudante de jornalismo e junto com você, vamos debater os fatos marcantes no Brasil e do Mundo. Dar a notícia é fácil, o difícil é participar da notícia, expor a sua opinião, não ser apenas um coadjuvante, mas um protagonista da vida.
Sejamos bem vindos.